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Combate a dengue: Lixo é trocado por material escolar em Ipameri


fonte: Diário do Estado
categoria: Pontos de Coleta

Ação nesta semana deve ajudar coibir casos da doença e ainda ajudar estudantes a terem melhor aproveitamento escolar

por Chris Santos  11/01/2022 | 19:02 em Cotidiano

Imagine economizar na lista de material escolar apenas levando materiais recicláveis em pontos de troca? Isso é possível e ocorre em Ipameri há alguns anos. Os moradores da cidade terão esta semana que antecede o retorno às aulas, na próxima quarta-feira (19), para levarem os itens nos locais pré-determinados pela prefeitura dentro do programa “Dengue Móvel nos bairros”.

Os pais ou responsáveis podem escolher lápis, cadernos, borrachas, canetas e outros materiais escolares gratuitamente ao apresentarem como contrapartida pneus, garrafas pet, recipientes, alumínios e sacolas plásticas. Os pontos de troca variam de acordo com o dia da semana. Na terça (11) é na Praça Triângulo, na Vila Souza. Na quarta (12), o local é a Praça do Cicadd, no Alto do Cruzeiro e na quinta (13), será em frente à Escola Municipal Godofredo Perfeito, na Vila Seac.

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Ipameri aparece no site da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) como um município de baixo risco para dengue, com 59 casos por 100 mil habitantes, em dezembro do ano passado. O número é extremamente baixo, se comparado com a cidade no topo da lista das que têm risco alto, como Mossâmedes, que registrou 2924 casos para 100 mil pessoas.

Enquanto isso, em Goiânia, a Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia investiga quatro mortes, sendo dois adultos e duas crianças, por suspeita de dengue nos dias 3 e 4 de janeiro deste ano.

Predador natural

A cidade de Ipameri virou assunto nacional com uma ação pioneira em 2015, quando Goiás teve recorde de notificações de casos de dengue ao contabilizar 95.700 casos confirmados. Agentes municipais de saúde colocavam um peixe chamado lebiste em tanques e caixas d’água considerados propícios ao desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti. O animal aquático se alimenta de larvas do inseto, o que interrompe o ciclo de reprodução. A medida também diminuía danos ambientais relacionados ao uso de inseticidas.

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