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Bettery: serviço de reciclagem de pilhas e baterias por assinatura promete revolucionar mercado nos EUA

Novo sistema de reciclagem de baterias quer proporcionar economia, energia e cuidado com o meio ambiente
fonte: http://www.ecycle.com.br/component/content/article/37-tecnologia-a-favor/3082-bettery-servico-de-reciclagem-de-pilhas-e-baterias-por-assinatura-promete-revolucionar-mercado-nos-eua-.html
categoria: Bateria

Nos Estados Unidos, mais de 90 mil toneladas de pilhas vão para o lixo todo o ano. Isso é um grande problema, pois elas contêm diversos elementos tóxicos para a saúde e para o meio ambiente (veja mais ao final da matéria). Para combater esse perigo constante, a empresa Bettery promete renovar a proposta de uso retornável destes objetos.
Com a instalação de quiosques de troca, parecidos com as já famosas máquinas de venda automática, em lojas e supermercados, será possível depositar sua pilha Bettery usada e voltar para casa com pilhas recarregadas, com uma durabilidade comparável à de uma pilha alcalina. O custo para o usuário é de uma assinatura mensal, e nas palavras da própria empresa, eles pretendem levar ao mercado das pilhas a mesma inovação que o Netflix proporcionou em relação a filmes e séries, pela praticidade do oferecimento do serviço a um custo baixo.
O projeto já começou com a instalação de quiosques nas lojas da cadeia Whole Foods, mas de acordo com o CEO da empresa, Charlie Kawasaki o projeto pretende, em breve, ter um alcance ainda maior.
Apesar da campanha não ter decolado em um site de financiamento coletivo, a ideia é expandir os quiosques para outros pontos de venda. A expectativa é que a iniciativa tenha êxito, contribuindo para a diminuição no descarte desses resíduos nos EUA.

Para conhecer melhor o projeto, acesse o site oficial da iniciativa. Confira o vídeo abaixo (em inglês) que explica melhor como funciona o processo de troca nas máquinas automáticas:
 

Pilhas: mobilidade e risco ambiental

Mobilidade e portabilidade são essenciais no mundo hoje em dia, por isso, as pilhas são uma ótima fonte de energia elétrica. Desde os primeiros experimentos da pilha de Volta e, posteriormente, a de Daniell, elas foram determinantes na Segunda Revolução Industrial (século XIX) ao nos fornecer energia elétrica a partir de processos químicos. Especialistas não hesitam em afirmar que elas são pequenas usinas, vertendo continuamente energia química em eletricidade.
Com a adoção em larga escala dessas baterias eletroquímicas, surgiu um problema: o que fazer quando essas pequenas e úteis peças estão gastas? O problema do descarte de pilhas não é novidade. Na época de sua criação, elas eram uma solução para o problema no uso móvel de energia elétrica e foi muito celebrada. Atualmente, apesar de ainda úteis, elas se revelaram um problema ambiental por carregarem materiais poluentes na sua composição. Metais pesados (como o chumbo, causador de perda de memória; o cádmio, causador de anemia e osteoporose; e o mercúrio, altamente danoso ao sistema nervoso) estão presentes nas pilhas e baterias. Se descartados de modo errado, podem acarretar consequências muito sérias, como a contaminação de lençóis freáticos.
Aqui no Brasil, com a resolução 257 do Conselho Nacional de Meio Ambiente(CONAMA), foram estabelecidos critérios para o descarte das pilhas e baterias dos mais diversos tipos. Mas nem sempre há o cuidado dos envolvidos no processo para esse tipo de atitude, e o descarte consciente é fundamental, tanto para quem descarta quanto para quem o recebe.

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