O lixo eletrônico de Rio Preto passará a ser coletado a partir de hoje pelos agentes ambientais da Cooperlagos.
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categoria: Eletro-Eletrônico
O lixo eletrônico de Rio Preto passará a ser coletado a partir de hoje pelos agentes ambientais da Cooperlagos. Todo o tipo de material eletroeletrônico poderá ser reciclado e entregue para os agentes, menos as pilhas. Fogão, geladeira, televisão, computadores, notebooks, baterias e celulares podem e devem ser descartados. O que é lixo para muita gente, vai ajudar a incrementar a renda de 50 cooperados. Eles esperam que a coleta dos materiais eletroeletrônicos aumente a renda mensal dos atuais R$ 980 recebidos em média para R$ 1,2 mil.
"Além dos benefícios ao meio ambiente, vamos dar melhores condições de vida para os nosso agentes. Por isso vamos incrementar a coleta de recicláveis. Os agentes passaram por um longo processo de capacitação e agora conseguimos uma empresa capacitada que vai comprar o material que coletarmos", explica a assistente social responsável pela cooperativa Tereza Marta Pagliotto.
Além da coleta de eletroeletrônicos, a Cooperlagos inaugura hoje um carrinho elétrico que não precisa da tração humana para se locomover. O carrinho consegue transportar até meia tonelada e funciona à bateria. Com autonomia de oito horas o veículo foi adquirido através do Programa Descarte Consciente, financiado pelo Fundo Nacional do Meio Ambiente, com apoio do Instituto GEA-Ética e Meio Ambiente.
"Literalmente esse carrinho vai ser uma mão na roda para a gente. Os carrinhos antigos transportavam no máximo 140 quilos e os próprios carrinhos pesavam 60 quilos, ou seja, tínhamos que puxar 200 quilos diariamente, não é fácil. O carrinho novo, além de não poluir, tem maior capacidade e é muito mais simples", conta a agente ambiental, Laiane Vieira da Silva, 30 anos. A coleta de eletrônicos, inicialmente, será realizada nos bairros, Alto Rio Preto, Boa Vista e Parque Industrial.
"Nosso sonho é conseguirmos 10 carrinhos como este para conseguirmos ampliar a coleta e também dar melhores condições de vida aos nossos agentes. Esperamos que os empresários nos procurem para que possamos comprar outros veículos, que custam em média, R$ 15 mil cada", diz a gerente. Como contrapartida os empresários podem anunciar na lateral dos carrinhos, como se fossem outdoors ambulantes.
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