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Ecotaxa: População terá que pagar para usar ecopontos municipais


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“Ecotaxa” será uma cobrança para aquelas pessoas que precisarem depositar resíduos nos ecopontos
18 de março de 2021
 
 
O uso dos ecopontos construídos na cidade será condicionado ao pagamento de taxas – (Foto: Arquivo)
O prefeito Zé Carlos do Pátio (SD) conseguiu a aprovação da Câmara Municipal para criar a “Ecotaxa” que será uma cobrança para aquelas pessoas que precisarem depositar resíduos nestes pontos, como os inservíveis (móveis velhos), podas de árvores e restos de construção.
Pela lei, para depositar em um ecoponto, será cobrado R$ 2,50 por cada quilo de poda de árvore, R$ 0,36 por quilo de inservíveis e R$ 0,03 por quilo de resíduos de construção ou demolição. Ou seja, no caso destes resíduos da construção civil será cobrado por metro cúbico R$ 50.De acordo com o vereador subtenente Guinacio (PSDB), seria prudente os demais aceitarem o pedido de vistas ao projeto feito pela vereadora Kalynka Meirelles (PRB).

“Achei necessário discutir mais este projeto. Mas a vontade da maioria foi aprová-lo. Para min não está muito clara a definição da tabela de cobrança para o uso dos ecopontos”.

Consta na lei aprovada que o poder público, o setor empresarial e a coletividade são responsáveis pela efetividade das ações voltadas para assegurar a observância da Política Nacional de Resíduos Sólidos e das diretrizes e demais determinações estabelecidas em seu regulamento.

“Desta feita, entende-se que ao responsabilizar o gerador, moderadamente, pelos custos necessários para a destinação dos resíduos dispensados nos ecopontos, estar-se-á fomentando, ainda que indiretamente, a reciclagem, utilização sustentável de recursos, todos consectários da correta educação ambiental, em obediência às normas fixadas na política nacional”.

Sobre o projeto, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Rondonópolis (CDL) se manifestou totalmente contrária ao contido no projeto, pois para a entidade não é justo imputar ao cumprimento da lei a penalização do cidadão contribuinte.

“Com a carga tributária que temos em todo o Brasil, e, claro, também aqui no município, penalizar o cidadão pagador de impostos é no mínimo uma atitude injusta por parte da esfera pública. No âmbito da economia, especialmente os empresários do município, já estão no limite de gastos e custos em decorrência do atual momento de pandemia”, defende o presidente da CDL de Rondonópolis, Thiago Sperança.

 “Sim, somos responsáveis. Tão por isso, pagamos mensalmente cada um dos nossos impostos. Nós já pagamos por cada serviço que compete à esfera pública, inclusive os não prestados à comunidade. A solução, neste contexto, não é reajustar nem penalizar, mas, sim, aprimorar os mecanismos de gestão dos recursos públicos arrecadados no município”.

 
 

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