Depósitos clandestinos de resíduos de construção podem ter fim

Comassetto propõe Plano para acabar com depósitos clandestinos de resíduos de construção
fonte: http://www.vermelho.org.br/sc/noticia/247255-116
categoria: Entulho

Depósitos clandestinos de resíduos de construção podem ter fim

Comassetto propõe Plano para acabar com depósitos clandestinos de resíduos de construção

“Beira de estradas, terrenos baldios, encostas e beiras de rios estão sendo usados em Concórdia para depósitos clandestinos de resíduos da construção civil”. A afirmação foi feita pelo vereador Vilmar Comassetto (PCdoB), na sessão desta quinta-feira, 07, quando apresentou um Plano Municipal de Gestão Integrada dos Resíduos da Construção Civil que visa dar o tratamento e o destino correto desses resíduos, criando mecanismos para acabar com os depósitos clandestinos. Durante a exposição da proposta, o vereador apresentou fotos de vários locais da cidade onde foram depositados irregularmente entulhos de obras. Ele também mostrou mapas com locais onde é possível licenciar áreas para processar e depositar este material. Segundo Comassetto, a legislação diz que o proprietário da obra é responsável pelo processamento e destino dos resíduos, mas o município precisa criar um plano com as diretrizes e procedimentos que devem ser seguidos. “O plano prevê um projeto de lei, para regularização, o cadastramento de áreas e transportadores, criação de ecopontos, ações de orientação sobre a reciclagem e reaproveitamento dos materiais”, especificou ele.

Quando o os resíduos são depositados em locais inadequados o impacto ambiental é muito grande, podendo prejudicar a qualidade do ar, do solo e da água, causando mau cheiro e proliferação de ratos e mosquitos.
A proposta de Comassetto também aponta como possível área pública para o depósito de resíduos não poluentes uma antiga pedreira do município. No entanto, ele afirmou que outros locais poderão ser indicados. “O mais importante é que precisamos encontrar uma solução para esse problema. Concórdia, município que ocupa o primeiro lugar em qualidade de vida em Santa Catarina, não pode aceitar este tipo de situação. Temos que resolver isso”, resumiu.