Lendas Urbanas e o que virou Realidade?
fonte: Sucatas.com
categoria: Metal
O portal Sucatas.com achou e revelou as respostas.
Não é de agora que essas e outras dúvidas percorrem a mente de muitas pessoas e pela Internet. Curiosidades:
Os mistérios dos lacres das latinhas foi desvendado por Clóvis Marcondes de Souza, diretor do site Sucatas.com, prestadora de serviço na área de reciclagem, que divulga pessoas e empresas que vendem ou compram sucatas. Depois de receber milhares de emails sobre essa questão, ele descobriu que tudo não passa de uma "lenda urbana". A reciclagem da lata de alumínio pelas empresas é feita junto com o seu respectivo lacre e nunca o lacre sozinho", avisa Marcondes, que consultou, entre outros, a Latasa, um dos maiores fabricantes de latas de alumínio do país. Segundo Patricia Lattavo, coordenadora de comunicação da empresa, ao retirar o anel da lata, dificulta-se a sua reciclagem porque o rendimento da reciclagem é reduzido. "Como a liga do qual é feito o anel contém alto teor de magnésio e este tem a maior potencial de oxidação que o alumínio, se ele (o anel) não estiver junto com a lata, fica mais fácil sua oxidação no forno", explica. Navegue no site www.sucatas.com para saber mais.
fonte: Estadão Claro que o portal Sucatas.com, não poderia deixar de publicar na íntegra, a crônica que recebemos de Patricia Lattavo, então Coordenadora de Comunicação da empresa Latasa, que nos ajudou a esclarecer muitas dúvidas. CRÔNICA DO ANEL DA LATA Por Patricia Lattavo
Tudo começa num bosque escuro, tenebroso, enfrento dragões e serpentes, luto contra selvagens, salto por cima de precipícios e nado contra a correnteza de rios violentos. Finalmente, depois de incontáveis aventuras, chego a uma caverna, driblo aranhas gigantescas e alcanço o tão sonhado e suado tesouro. Lá está ele, aquele baú enorme, daqueles de filme. Vou até lá correndo, ali dentro pode estar toda a solução para minha vida (pelo menos financeira). Abro o baú e lá estão eles: os anéis das latinhas! Milhares, milhões! “Estou rica! Estou rica!” Toca o despertador, acordo com a sensação de que essa questão me persegue. Sim, amigos, um sonho. Os primeiros sintomas de paranóia em alguém que recebe centenas de e-mails de pessoas que já juntaram “uma garrafa cheia de lacres” e querem “trocá-la” por RS 250,00. Na minha função de Coordenadora de Comunicação, respondo os e-mails da forma mais esclarecedora possível: “Caro Fulano, os anéis são fabricados com o mesmo alumínio das latas e por isso não têm valor diferenciado, etc, etc...”, já sabendo que, ao ler a mensagem, a pessoa, desconfiada, pensará: “Sei...” Mas, curiosa, começo a querer entender o “fascínio” que essa pequena peça provoca. Você, como bom brasileiro que é, dirá: “coisa de país do Terceiro Mundo.” Errado. Numa rápida pesquisa na internet, descubro que o “mal” é mundial. Em todos os lugares do planeta há pessoas pensando que os lacres valem um bom dinheiro! Mas, é claro, que em cada país há uma contextualização do mito. Na Noruega, por exemplo, dizem que os lacres são trocados por cachorro para cego. É óbvio que aqui, nessa terra “cheia de palmeiras onde canta o sabiá”, as chances de o cego não ser cego e do cachorro virar churrasco são enormes! Mas voltemos aos anéis... Continuo minha pesquisa na internet e descubro que o problema é mais grave do que imagino: vejo se formando diante de meus olhos uma verdadeira rede de intrigas e acusações. Ray Parson, de Ontário, diz que a culpa é do McDonald´s, que, dizem, estaria recebendo doações de lacres para sua instituição de caridade. Suzanne Mills , de Washington D.C., se apressa em afirmar que viu (e tocou!) na caixa onde os lacres são colocados. Rick Myers, de Kansas City, reclama: os alunos da escola onde trabalha juntaram milhões de lacres que valeriam sessões de hemodiálise para pessoas carentes e todo o esforço foi em vão. Caroline Cromer, indignada, responde: “Como, em vão?” E garante que ela, toda sua família, amigos e alguns vizinhos fizeram (sim, todos eles!) sessões de hemodiálise grátis, graças aos anéis! (Será que entendi direito? Será que a Sra. Cromer sabe o que é hemodiálise?). John Baumer, canadense, quer “expandir” o assunto e diz que em seu trabalho, as pessoas estão juntando o papel de uma certa marca de bala: “Sabemos que é para algum tipo de tratamento médico, mas não exatamente qual...” (ai, ai, ai...). Bob Hiebert, intelectual (?!) de Nova York, se diz decepcionado com a humanidade. “Num momento em que todos os esforços deveriam estar voltados para a recuperação do pensamento humanista numa sociedade massacrada pelo consumo desenfreado...” Chega! Não dá mais! Paro e penso: “Devo prosseguir? Estarei me envolvendo em algo do tipo “pague para entrar e reze para sair”? Como minha pesquisa na internet traz mais dúvidas do que esclarecimentos, decido ligar para o Galdeano. “Fera” no assunto, quem sabe ele possa me fornecer alguma informação técnica e preciosa sobre o tal anelzinho. Galdeano rapidamente me envia as informações necessárias. Eis o que ele me passou: “Quando você retira o anel da lata, está dificultando a sua reciclagem porque...
Agora sim! São palavras de quem sabe! Com essa aula, meus e-mails de resposta ganharão mais credibilidade.
Depois de escrever essa “crônica”, me sinto mais leve, parece que exorcizei o anelzinho e aceito o fato de que as “lendas urbanas” fazem parte de qualquer sociedade onde as pessoas precisem acreditar em algo que de alguma forma melhorará suas vidas, nem que seja apenas para sonhar. Nosso papel é informar, esclarecer, deixar que as pessoas sonhem, sim, mas com coisas que possam realizar. Assim, peço a todos (agora que temos todas as informações necessárias) que ajudem a divulgar “a verdade” sobre os anéis das latas.
Chega a noite e meu sonho se repete. Enfrento os mesmos dragões e serpentes, tudo acontece da mesma forma que no sonho anterior, mas desta vez sei que o tesouro é real, nada de anéis de latas, essa paranóia está resolvida. Avisto de novo o tal baú. Corro em direção a ele: feliz, leve, solta... Abro o dito cujo e... nada, apenas um bilhete lá no fundo. Pego o papelzinho e leio: “Vai trabalhar, Patricia! Giosa.” Tá bom, chefe... Pensamento do dia: “Vão-se os anéis, mas ficam... as latas.” Desejo a todos uma boa tarde e uma ótima semana. Fonte: Patricia Lattavo - Coordenadora de Comunicação da LATASA - Latas de Alumínio S.A. (incorporada à Rexam, empresa britânica fabricante de embalagens para consumo, desde 2003)
Lacres ou Anéis de latinha = Cadeira de Rodas
O que era mito ou lenda urbana, hoje é realidade! Sim! Pode-se trocar lacres das latinhas de alumínio por cadeira de rodas. Não é só por causa do lacre, mas aproveitando a lenda, as empresas estão desenvolvendo trabalhos de responsabilidade social e tornando sonhos em realidade. Além da iniciativa de entidades sem fins lucrativos e de pessoas bem intencionadas que merecem nosso respeito e apoio. Saiba como:
Lacres ou Anéis de latinha = Artesanato
Quando a criatividade entra em cena, torna-se possível fazer ótimas confecções utilizando objetos que antes poderiam parar no lixo. Trouxemos alguns artesanatos que podem te entusiasmar a criar algo bem útil e diferente. Vejá alguns exemplos:
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“Em defesa do meio ambiente, das futuras gerações e do planeta Terra”
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